segunda-feira, 27 de junho de 2016

DORMINDO OU ACORDADO?

O espirito Joanna de Angelis aborda com grande felicidade a problematica da consciencia de sono que caracteriza a imensa maioria da humanidade. O desconhecimento de si mesmo e a analgesia que impoe ao espirito a forca da materia escraviza a criatura na Terra `a valores bizarros. Pensamos estar despertos quando, em geral, dormimos.

O sono moral produz o ser imoral e amoral dos nossos dias. Impele a alma a tornar-se sub produto da materia tosca e apequena o ser. Perde-se a sintonia com a natureza divina e sagrada da vida e esta transforma-se em um fardo pesadissimo. A monotonia descolore a vida. E esta vira um tormento de infelicidade e amargura. A dor perde sentido, e a vida parece sem objetivo. Ilusao.

Enquanto nao nos desfizermos deste quadro conviveremos com o desacerto costumeiro. A busca das respostas para o sentido da existencia aonde elas nao se encontram - fora de nos mesmos  e dentro da materia - continuara' fazendo-nos vitimas do engodo. A felicidade parece encontrar-se no outro, em algo, em algum lugar. Quanto mais saimos de nos de forma tao superficial, acorretamo-nos ao enfraquecimento de nossas forcas.

Sem conetar-se com os poderes espirituais de que somos detentores nao alcancaremos patamares sublimes a que estamos destinados pela lei sagrada da evolucao. A ciencia e a filosofia nao podem mais dispensar o ascendente invisivel em suas conjecturas sem perder-se no labirinto das negacoes e, pior, cada vez mais distante das respostas efetivas localizadas no ser imortal.

Afinal, estamos dormindo ou desperto? Essa pergunta cada um deve se fazer, assumindo seu destino e enriquecendo sua vida, tocando-a de verdadeira magia - a magia de viver - e permeando-a da grandeza que lhe foi dada pelo Supremo Criador. Adormecidos somos folhas ao vento, ao sabor das intemperies; despertos, tornamo-nos protagonistas do proprio existir, direcionando os passos pelos caminhos que desejarmos mas com a consciencia de assumir os seus resultados. A liberdade e' a resultante deste ato. E o merito e demerito a premiacao e o castigo imposto por cada um no templo da alma.

Assim o espirito caminhara', das sombras para a luz, da ignorancia para o saber, do abatimento ao esplendor, da monotonia para os varios tons da vida, da tristeza para a alegria, da fraqueza para a verdadeira forca.

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