sexta-feira, 18 de setembro de 2015

FUTURO COMPROMETIDO

Assisti agora à pouco uma reportagem no programa jornalístico da rede Globo, Bom Dia, Brasil, tratando da última avaliação sobre o ensino brasileiro. E o resultado foi o pior de todos os tempos: O Brasil piorou em sua educação na última década. O que era ruim tem ficado pior. Cerca de 57% das crianças não sabem resolver as operações mais simples e matemática e o mesmo percentual não consegue entender o que lê e mal sabe escrever.

Esses números cruéis representa a ameaça real ao futuro do país, afinal, essas crianças serão os cidadãos do amanhã. Elas formarão a capacidade de trabalho da nossa economia mas, sobretudo, serão os homens despreparados para a vida. Em outros levantamentos, tanto do governo brasileiro, quanto de instituições internacionais, já se vinha identificando o quanto a educação do país estava entre as mais atrasadas, as mais ineficientes, as mais deficitárias do planeta.

Não resta dúvida que se faz necessário recomeçar, aprender com os equívocos e tomar uma linha diferente. Fundamental uma revolução no sentido de mudar de rumo, alterar a direção. Nossa educação é um fracasso. Por mais esta conclusão nos doa, isso era verificável há muito tempo. O resultado se projeta em diversos ângulos da vida da sociedade brasileira: alto índice de violência, populismo político, mentiras e aversão às leis, etc. A sociedade reflete a desqualificação da educação no Brasil.

Se o presente está ruim, o futuro, consequência desse presente, se delineia sombrio, se nada for feito agora. Aprender com outras nações é prova de humildade. Quem sabe, uma comissão composta por celebridades da área pedagógica, longe de ranços ideológicos, visitando nações que fizeram sua parte, cuidando adequadamente de suas crianças e jovens com educação de qualidade, não seja o início da grande mudança?

Se continuarmos, porem, nesse caminho, então, teremos que amargar mais décadas perdidas e mais problemas no futuro, impedindo a modernização do Brasil, comprometendo o amanhã de milhões de jovens, baixando mais ainda a produtividade do trabalhador brasileiro e estreitando os horizontes existencial dos brasileiros.

E tudo isso deve respingar em outros setores nacionais. As ações das religiões no campo social, que tanto contribui com os governos, necessitam elaborar mais projetos de promoção social e nem tanto do assistencial. A grande caridade será ( sempre foi ), colaborar para a educação de tantos excluídos sociais. Esse é o caminho para que estes , os assistidos, assumam as rédeas de suas vidas com segurança, com confiança no próprio potencial. Hora de aprender com os números e não com propagando vazia.

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